
Uma novidade nada agradável está enchendo os consultórios pediátricos e esvaziando as salas de aula: uma infecção causada por um vírus que causa bolinhas de águas avermelhadas nas mãos, nos pés e na boca (e ainda lesões esbranquiçadas por dentro da boca).
O quadro que apresenta primeiro febre e depois as lesões, tem deixado as mães muito preocupadas e sem saber o que fazer. E o pior, é contagioso. Por isso creches e escolas têm apresentado a infecção em muitas crianças de uma só vez.
E se você acha que é uma doença que está na nossa região, engana-se. A doença está afetando crianças quase no Brasil inteiro e várias secretarias e órgãos ligados à saúde estão enviando alertas sobre o risco de contrair a síndrome e orientando sobre o acompanhamento.
O fato é que, segundo os especialistas, não há tratamento específico – só o uso dos antitérmicos e anti-inflamatórios, quando necessário – para aliviar os sintomas. O vírus tem um período de incubação de 4 a 6 dias e, em geral, a doença regride em uma semana. A indicação é de repouso, hidratação e boa alimentação nesse período
Os vírus que causam a doença podem ser encontrados em uma pessoa infectada. A transmissão se dá pela via oral ou fecal, através do contato direto com secreções de via respiratória (saliva), feridas que se formam nas mãos e pés e pelo contato com as fezes de pessoas infectadas ou então através de alimentos e de objetos contaminados.
Mesmo depois de recuperada, a pessoa pode transmitir o vírus pelas fezes durante aproximadamente quatro semanas.
E como ainda não existe vacina contra o vírus que transmite a síndrome, medidas de prevenção e interrupção da cadeia de transmissão são importantes na Síndrome Mão-Pé-Boca.
– Lavar as mãos frequentemente com sabão e água, especialmente depois de trocar fraldas e usar o banheiro.
– Limpar e desinfetar superfícies tocadas com frequência e itens sujos, incluindo brinquedos;
– Evitar contato próximo, como beijar, abraçar ou compartilhar utensílios ou xícaras com pessoas com problemas de mãos, pés e boca.
Caso suspeite da síndrome, procure um médico para fazer uma avaliação e tirar suas dúvidas.